terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Adriano Siqueira entrevista Valter Cardoso



Adriano Siqueira entrevista Valter Cardoso

https://www.youtube.com/watch?v=VLRfmveCK3o


Valter Cardoso Fundador do Conselho Jedi Paraná. Organizador dos eventos Jedicon PR, Megacon Brasil e Literatiba. Coordenador do Núcleo de Literatura e Cinema André Carneiro. Membro efetivo da Academia de Letras José de Alencar. Autor de Tesouros de Curitiba e Outras Histórias (2016). Participação em antologias: Estranhas Histórias de Seres Normais (2015), O Sangue dos Vampiros (2017), O Sangue dos Monstros (2018) e Passageiros do Desconhecido (2018). Poemas publicados: Antologia de Bolso Volume 4 (2018) e Conexão IV (2018). Previsão de lançamento do livro Guerra nas Estrelas – A História de Star Wars no Brasil para 2019. https://www.facebook.com/valtercardos... https://www.facebook.com/LivroGuerraN... Adriano Siqueira também é colunista do Poltrona Digital - confira o site - http://poltronadigital.com.br/

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O Homem pode Voar - Superman o filme - Matéria especial sobre os 40 anos do filme.



O homem pode Voar 
Matéria especial sobre os 40 anos do filme Superman. 
 Matéria e fotos Adriano Siqueira 

Em todos os filmes de super-heróis que já existiram, Superman, o Filme de 1978 é o que mais brilhou nas salas de cinema e nas mentes dos aficionados pelos quadrinhos. 

Eu já lia os quadrinhos do Superman. Naquela época os quadrinhos que tinham nas bancas era o Superman e Superamigos e eu acompanhava os dois HQs. 






Esse filme chamou muito a atenção do público por muitos motivos. A propaganda nos gibis em quadrinhos e também na TV que aparecia no trailer a frase “O homem pode voar” e a cena era do Superman subindo aos céus assistido pela Lois lane. (cena final da sequência do salvamento do helicóptero em que ela estava). 

Para mim foi um ano cheio de novidades na minha vida particular. Meu pai estava separado da minha mãe desde os seis anos de idade e o reencontrei naquele ano, ano que ele me levou para assistir o filme. O cinema era o Ipiranga. Naquela época os cartazes eram desenhados a mão e o Superman enorme e voando, estava colocado em cima da entrada do filme. Um visual que nunca vou esquecer. 

Minha primeira dúvida quando vi o filme era a namorada do Superman. Ela se chamava Mirian Lane nos quadrinhos, mas quando fui ver o filme o nome era Lois Lane. Saí do cinema muito satisfeito por ter assistido também junto ao meu pai que gostava muito do herói. 




Curioso também, era a trilha sonora que passava no rádio cantada pela Maureen McGovern, a versão que toca no rádio nunca tocou no filme. Era apenas instrumental e a letra da música era o diálogo da Lois Lane na cena em que o Superman a leva para um passeio no céu noturno. Uma das cenas mais lindas do filme. 






Porém houve também a música do Gilberto Gil que não passou no filme mas vivia passando no rádio. A música do Gilberto Gil praticamente dava um spoiler sobre o final do filme Superman. Podem ouvir que vocês vão entender. 

A força do filme não ficou parado naquela época. Serviu de exemplo para muitos outros filmes. Como por exemplo, a trilogia do homem-aranha do Sam Raimi que seguiu os passos dos três filmes do Superman. Sendo o primeiro a descoberta dos poderes e depois o romance e a dupla personalidade. O filme crepúsculo levantou muito as diferenças dos dois personagens Clark e Lois sobre a complicada vida de um ser diferente dos humanos. Isso foi muito aproveitado inclusive também nas séries A Gata e o Rato e Lois and Clark. 



Quando o filme passou na tv aberta, na década de 80, foi uma decepção. Acreditem, além de cortarem o começo em que a música aparece em sua totalidade, eles cortaram a parte em que o Superman salva o gatinho. Mas por que? Para encurtar o filme. Obvio. O filme era muito grande e as tesouras da época foram fortes e sem piedade. 

Algo que também aconteceu foi o corte no disco de vinil. Versão nacional da trilha sonora do filme foi reduzida a apenas um disco. Algo que só fique sabendo anos depois quando fui em uma loja de disco e descobri que havia dois discos na trilha sonora importada. Isso deixa qualquer fã muito revoltado. 






Algo que me deixou chocado foi a morte do ator. Christopher Reeve que faleceu em 2004, no mesmo ano em que o ator Marlon Brando morreu. Pai e filho juntos. 





Neste ano o filme completa 40 anos e ainda é um filme que vale muito a pena assistir novamente. Eu assisti várias vezes e sei muito bem que é um filme necessário para os que conhecemos hoje sobre os filmes atuais de super-heróis. Muito do que consideramos, filmes clássicos apareceu ali naquele filme do Superman. 

Curiosidades Supertramp em Superman A música "Give a Little Bit" aparece no filme do Superman e a Zona fantasma é bem parecida com a capa do disco CRIME OF THE CENTURY da banda Supertramp de 1974 



Quando o filme entrou em cartaz no Brasil o Banco Noroeste produziu a campanha do Superman na sua caderneta de poupança. Meu pai chegou a fez esta poupança e recebeu um aviãozinho do Superman. Eu guardei este avião e mostro para vocês na foto.


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Segue abaixo algumas fotos curiosas sobre o filme